Visando aumentar o volume de produção para abastecer a indústria Metropolitana, foi Instituído o Diploma do trabalho forçado para o algodão que obrigava a cada família rural produzir algodão em uma área de meio hectar.
Com o aumento dos volumes de produção para cerca de 12 Tons, foi criada a Junta de Exportação do Algodão Colonial que tinha como funções principais a coordenação e fiscalização da produção e do comércio do algodão do Ultramar (Decreto n° 28.697 de 25/05/1938).
Revogado o decreto que impunha trabalho forçado, através do Decreto n°43.875 de 24/08/61 e criado o Instituto do Algodão de Moçambique.
Após a Independência verificou-se o abandono de muitos centros produtivos do algodão e a fuga de técnicos (colonos) o que resultou no decréscimo significativo dos níveis de produção do algodão e foi extinto o Instituto do Algodão de Moçambique. Nessa altura, foi criada a Secretaria de Estado do Algodão através do Decreto Presidencial nº 11 /79 de 24/10/79 com o objectivo de assegurar a transição pós-colonial e dinamizar o subsector, facto que culminou com a criação das Empresas Estatais de Algodão em todas as Províncias e a dinamização do Sector Cooperativo.
Através do Decreto 7/91 de 23 de Abril, foi Extinta a Secretaria de Estado do Algodão, e criado o Instituto do Algodão de Moçambique, com o objectivo de fomentar, orientar, disciplinar e fiscalizar as actividades relacionadas com a produção, comercialização, industrialização e exportação do algodão.
Através do Decreto nº 36/2015, de 31 de dezembro, de forma a tornar a instituição mais ajustada às exigências e dinâmica do subsector do algodão e integrar outras culturas para fins têxteis, foram redefinidas as atribuições e competências do Instituto do Algodão de Moçambique.
Através do decreto 49/2020 de 1 de julho, foi extinto o Instituto do Algodão de Moçambique e criado o actual Instituto do Algodão e Oleaginosas de Moçambique, Instituto Público com o mandato de promover o fomento da produção, comercialização, Industrialização e exportação do algodão e oleaginosas, seus produtos, subprodutos e outras culturas para fins têxteis, tendo em vista a satisfação a nível nacional e internacional.
